Contexto de implementação
O Espírito Santo é um Estado da Federação tradicionalmente isolado dos ciclos de riqueza do País, ciclos que sempre se anunciaram mas que nunca se concretizaram de forma permanente, e esse fato se reflete de forma decisiva no processo histórico de desenvolvimento do Estado, da Sociedade e da Cultura em território capixaba.
No processo de desenvolvimento do ES, a perspectiva econômica associou-se ao comércio exterior de matérias-primas, ao agronegócio, à indústria, ao turismo e negócios afins. Mais recentemente, passou a haver uma difusão crescente de princípios identificados com os chamados “princípios de sustentabilidade”, incluindo a adesão a políticas públicas que constituem estímulos ao desenvolvimento de pequenos e médios negócios que se mostrem capazes de explorar as riquezas naturais renováveis e não-renováveis de cada região ou então integrar-se às cadeias produtivas dos “grandes empreendimentos” desenvolvidos em torno de produtos como o aço, o papel, o petróleo etc.
Essa agenda foi-se difundindo primeiro a partir da preocupação com o “desenvolvimento sustentável”, e em seguida de orientações para uma “economia da cultura” que, agora, evolui para a concepção de uma “economia criativa”. No que tange ao discurso - e à formação de um campo teórico - que descreva e permita a compreensão de um “modo de produção” específico, de particularidades que, no limite, podem (e devem) refletir-se na sociedade e na “economia geral”, potencializando a capacidade de geração de riquezas e de valores num dado sistema.
Considerando-se o conjunto de demandas e de disponibilidades evidenciadas por exemplo em eventos e relacionamentos institucionais desde pelo menos 2007, é possível afirmar que o interesse pelos “ganhos de criatividade” vai desde o que se pode reconhecer como “atividade criativa primária” (a produção artística e cultural como alternativa de subsistência e lucro) até sua segmentação e localização como etapa de processos de produção em escala industrial e informacional.
Elementos como o associativismo, o cooperativismo e a autogestão são frequentemente associados a empreendimentos e profissionais criativos. No caso do Espírito Santo, pode-se considerar essa composição instalada na formação de grupos comunitários (desde as aldeias indígenas e maratimbas até as formações quilombolas e coloniais, tanto as de primeira quanto às da segunda grande onda migratória), mas não se pode ao mesmo tempo negar que a formação dos grupos sociais (as empresas públicas e privadas, as representações de classe e a sociedade civil organizada) dificulta a integração entre os universos da “pequena” e da “grande” produção.
No processo de desenvolvimento do ES, a perspectiva econômica associou-se ao comércio exterior de matérias-primas, ao agronegócio, à indústria, ao turismo e negócios afins. Mais recentemente, passou a haver uma difusão crescente de princípios identificados com os chamados “princípios de sustentabilidade”, incluindo a adesão a políticas públicas que constituem estímulos ao desenvolvimento de pequenos e médios negócios que se mostrem capazes de explorar as riquezas naturais renováveis e não-renováveis de cada região ou então integrar-se às cadeias produtivas dos “grandes empreendimentos” desenvolvidos em torno de produtos como o aço, o papel, o petróleo etc.
Essa agenda foi-se difundindo primeiro a partir da preocupação com o “desenvolvimento sustentável”, e em seguida de orientações para uma “economia da cultura” que, agora, evolui para a concepção de uma “economia criativa”. No que tange ao discurso - e à formação de um campo teórico - que descreva e permita a compreensão de um “modo de produção” específico, de particularidades que, no limite, podem (e devem) refletir-se na sociedade e na “economia geral”, potencializando a capacidade de geração de riquezas e de valores num dado sistema.
Considerando-se o conjunto de demandas e de disponibilidades evidenciadas por exemplo em eventos e relacionamentos institucionais desde pelo menos 2007, é possível afirmar que o interesse pelos “ganhos de criatividade” vai desde o que se pode reconhecer como “atividade criativa primária” (a produção artística e cultural como alternativa de subsistência e lucro) até sua segmentação e localização como etapa de processos de produção em escala industrial e informacional.
Elementos como o associativismo, o cooperativismo e a autogestão são frequentemente associados a empreendimentos e profissionais criativos. No caso do Espírito Santo, pode-se considerar essa composição instalada na formação de grupos comunitários (desde as aldeias indígenas e maratimbas até as formações quilombolas e coloniais, tanto as de primeira quanto às da segunda grande onda migratória), mas não se pode ao mesmo tempo negar que a formação dos grupos sociais (as empresas públicas e privadas, as representações de classe e a sociedade civil organizada) dificulta a integração entre os universos da “pequena” e da “grande” produção.